Você joga no seu próprio time?

Juro que não é papo auto-ajuda.
Não dá pra ser menos “coach vibes” do que eu.
A questão é: você já se viu em situações onde você mesmo, nitidamente, coloca as próprias pedras no seu caminho?
Joga na posição de rival, sabe? No time contrário!
Se atrapalha, se sabota, se dificulta e se faz sofrer…
Mas, no fundo, todo mundo quer ser feliz, não quer?
Não era esse o objetivo, afinal?
Pois é… estranho, né?
Presumindo que humanos são mesmo estranhos, talvez, situações assim sejam mais recorrentes do que gostaríamos.
Decisões opostas as que queria tomar.
Escolhas ruins para si mesma.
Situações dolorosas e evitáveis.
Constrangimentos desnecessários.
Falar “A” querendo ter dito “B”.
Seguir por um caminho, imaginando que o outro era o melhor.
Se colocar em experiências que parecem não fazer sentido.
Olhar ao redor e se esforçar pra encontrar a resposta do clássico “como foi que eu vim parar aqui?”.
A despeito das nossas confusões, o tempo passa.
Quanto tempo de vida já se foi?
Quanto dele você estava exatamente onde queria estar?
E, o quanto dele você estava no time contrário?
Será que seu tempo, sua energia, seus afetos, sua força vital está – MESMO – onde você gostaria?
Ou será que você está só se esforçando MUITO para responder a si mesmo que sim?
Sei lá.
Ontem escutei sobre um monge que decidiu ser monge aos 60 anos.
Foi um grande monge.
Morreu pregando o que acreditava.
Fiquei aqui pensando que sempre vale corrigir o rumo, desde que faça sentido.
Desde que você faça as pazes com você.
E com sua própria paz.
✍🏾 #AsMariasDoMundo
Contribuição de Ana Carolina Barros,
coordenadora-geral da nossa Casa.