Coordenado por Marlene Oliveira | CRP 03/17827
“Èmí é uma palavra de origem iorubá que significa o sopro da vida, espírito, por vezes traduzida para o português como respiração”.
O projeto èmí: mulheres negras em movimento ancestral, é uma proposta de trabalho baseada em recursos terapêuticos para o autoconhecimento, aumento da autoestima e autocuidado, relacionamento e maternidade. Neste trabalho, busca-se, através de vivências com danças circulares, dramatizações, artes visuais, vídeos, brincadeiras, jogos e contos africanos, promover ajustamentos criativos mais interessantes para favorecer na interação mãe/filho (a), assim como em outras relações.
O ponto forte do projeto é poder trazer para o grupo, a presença do filho (a) que a participante tenha necessidade de inserir no contexto. Diante desta perspectiva, reafirma-se a ideia africana que vê os descendentes como um elo entre a mãe e a avó. O passado trazido para o presente num espaço curativo. Apostamos na potência transformadora de compartilhar experiências e elaborar suas vivências em roda. O processo vivencial e terapêutico através do movimento, facilita o conhecimento e a integração cognitiva, emocional, física e social, ou seja, a ideia holística de totalidade humana.
Realização: Casa de Marias
Apoio: Fundação Tide Setubal.